Sobre: Iauaretê, em tupi, significa onça verdadeira. Essa obra é um tributo à força ancestral
da guardiã da floresta — um ser sagrado, silencioso e atento, que observa tudo ao
seu redor com a sabedoria de quem protege a vida.
Com olhos por todo o corpo, ela vê além — enxerga o que muitos ignoram. Esses
olhos representam sua atenção contínua, mas também fazem referência ao meu
nome artístico, Mira, que em espanhol quer dizer olha. Carrego no nome o chamado
de captar o que está nas entrelinhas, nos silêncios, nos detalhes.
Sua pele é bordada com traços inspirados nos grafismos indígenas — linhas em
zig-zag que lembram as pinturas corporais. Como um bordado ancestral, esses
desenhos costuram a identidade da onça e falam da conexão viva com a terra e
com o sagrado. Nas costas da Iauaretê, carrega duas marcas importantes da minha
história: o 091, código que representa a minha cidade, Belém, e o TF, sigla da Terra
Firme, bairro onde nasci, fui criada e aprendi a ter esse olhar vigilante.
Maíra 's Bio': Maíra Velozo, também conhecida como Mira, é artista visual e produtora cultural, tem 24 anos e é nascida e criada no bairro da Terra Firme, em Belém do Pará. Sempre teve o desenho como uma das suas preferencias artísticas. Seus cadernos foram suas primeiras telas. Atualmente, integra o coletivo XXT Crew, formado por mulheres e pessoas LGBTQIA+ do Pará e outros estados brasileiros.
Suas intervenções artísticas são fortemente inspiradas na sua personagem Mira, que carrega traços e características semelhantes às da própria artista, fazendo jus a frase “Na arte de ser eu“. Seus trabalhos também dialogam com a força das mulheres pretas, com a estética dos animais amazônicos e com formas orgânicas que atravessam sua identidade visual.
É idealizadora do projeto “Usa, Cria e Re(útil)iza”, que transforma latas de spray vazias em objetos decorativos — iniciativa que foi selecionada para o Encontro Nacional de Estudantes de Arte de 2023, em Belo Horizonte. É fundadora e produtora da Mira na Feirinha, uma feira de economia criativa que fortalece artistas e empreendedores criativos. Ela também ministra oficinas de desenho em escolas públicas, incentivando a criatividade e o protagonismo artístico de crianças e adolescentes.
Inspiração: Iauaretê, em tupi, significa onça verdadeira. Essa obra é um tributo à força ancestral
da guardiã da floresta — um ser sagrado, silencioso e atento, que observa tudo ao
seu redor com a sabedoria de quem protege a vida.
Com olhos por todo o corpo, ela vê além — enxerga o que muitos ignoram. Esses
olhos representam sua atenção contínua, mas também fazem referência ao meu
nome artístico, Mira, que em espanhol quer dizer olha. Carrego no nome o chamado
de captar o que está nas entrelinhas, nos silêncios, nos detalhes.
Sua pele é bordada com traços inspirados nos grafismos indígenas — linhas em
zig-zag que lembram as pinturas corporais. Como um bordado ancestral, esses
desenhos costuram a identidade da onça e falam da conexão viva com a terra e
com o sagrado. Nas costas da Iauaretê, carrega duas marcas importantes da minha
história: o 091, código que representa a minha cidade, Belém, e o TF, sigla da Terra
Firme, bairro onde nasci, fui criada e aprendi a ter esse olhar vigilante.
Materiais necessários: Lista de Materiais:
6 latas de tinta Spray Vermelho Malagueta
6 latas de tinta Spray Amarelo Sol
1 lata de tinta Spray Branca
Caneta Posca Preta PC - 7M
Caneta Posca Marron PC - 7M