Sobre: O título “A Última Sombra” evoca a ideia da onça-pintada como uma presença vital e discreta em seu ecossistema, simbolizando sua importância na biodiversidade. A palavra "sombra" sugere a proteção e continuidade da vida, enquanto "última" indica a ameaça de extinção que essa espécie enfrenta.
Como predador de topo, a onça-pintada regula as populações de outras espécies, mantendo o equilíbrio do ecossistema e prevenindo a degradação ambiental. Sua presença é um indicador da saúde do habitat, refletindo um ambiente capaz de sustentar diversas formas de vida. Além disso, as interações ecológicas da onça impactam não apenas as espécies que caça, mas também a vegetação e o solo.
Assim, "A Última Sombra" não só destaca a importância da onça-pintada, mas também provoca uma reflexão sobre a urgência de proteger tanto essa espécie quanto os ecossistemas que habitam. A obra convida à conscientização sobre o papel de cada um na conservação e na proteção das maravilhas naturais que nos cercam, a onça-pintada é uma das últimas sombras de um ecossistema vibrante.
Nesta obra, a onça-pintada é representada como um ancestral sagrado, simbolizando a realeza de seu território amazônico. Este felino, o maior da América Latina, é fundamental para o equilíbrio do ecossistema e enfrenta ameaças de extinção devido a queimadas, caça ilegal, garimpos e desmatamento.
O manto vermelho que envolve a onça representa o alerta para os riscos que ela enfrenta, ao mesmo tempo em que simboliza a resistência das entidades que lutam pela preservação da vida desse animal. No centro do manto, uma joia verde representa a floresta e seus habitantes, servindo como um alerta contra as queimadas que destroem a biodiversidade. O Adinkra Sankofa, em forma de coração, nos lembra da importância de aprender com o passado para ressignificar o presente e construir um futuro sustentável.
Os símbolos Adinkra presentes na obra trazem mensagens poderosas: "Sesa wo suban" (Mude e transforme suas atitudes) nos convida à reflexão sobre nossas ações. A combinação da estrela da manhã, que simboliza renascimento, e da roda, que representa autonomia, fala sobre a transformação constante da vida diante das influências naturais e humanas.
Na direção da nuca da onça, encontramos "Asase ye duru" (A Terra é mais pesada que o mar), ressaltando a importância da terra no sustento da vida e a urgência de preservar nosso meio ambiente diante das queimadas e secas crescentes. Essa conexão com nossa ancestralidade é vital; aprendemos na casa do candomblé Hunkpame abukê xwe que a natureza é axé — força vital. Sem ela, não há vida.
Os grafismos do colar refletem elementos culturais presentes em nosso cotidiano: desde construções ribeirinhas até arte em cerâmica. As samaumeiras centenárias representam nossa herança natural e abrigam diversas espécies na floresta. Elas são o baobá da Amazônia, simbolizando a vida e a luta do nosso povo pela manutenção do território e pela garantia de dias melhores.
Verde: O verde é associado à natureza, crescimento e renovação, simbolizando a floresta tropical e a vitalidade dos ecossistemas onde as onças vivem. Tons mais escuros representam a densidade das florestas, enquanto o tom mais claro evocar esperança e renovação.
Amarelo e Laranja: Essa cor e seu caráter vibrante representam os impactos ambientais extremos das fortes ondas de calor e a mudança de um pôr do sol mais laranja com as fuças das queimadas que vem nos afetado. O amarelo associado ao sol e à luz, simbolizando esperança e vida transmite energia na luta pela conservação.
Ocre Marrom: Essas cores representam a terra, as águas dos rios, as várzeas, e os habitats naturais da onça-pintada. O marrom evoca estabilidade e conexão com o solo, lembrando-nos da importância de proteger os ambientes naturais.
Azul: O azul simboliza a água, uma fonte vital para todos os seres vivos. Ele também representa calma e reflexão, enfatizando a necessidade de um equilíbrio saudável entre os seres humanos e a natureza.
Cinza o preto e roxo: Simbolizando as onças melaninadas e os desafios que as onças enfrentam a força e resiliência dessa espécie.
Nilza's Bio':
Mina Ribeirinha, natural de Belém, 42 anos, escritora urbana (Graffiteira) desde de 1999, artista visual, ilustradora, produtora, arte-educadora. Participa neste momento de uma exposição nacional: Exposição do Projeto SESC Dos Brasis Arte Imagem e Pensamento Negro, no SESC Belenzinho em São Paulo e no Sesc Quitandinha- petrópolis RJ, aberta no mês de novembro de 2023 até 28 de janeiro de 2024 em são paulo e a partir 05/03/14 no Rio de Janeiro exposição itinerante agora no ano 2025 prorrogada, participou também da 1° Edição da Bienal das Amazônias- BUBUIA _ Águas como fontes de imaginações e desejos. 2024, Semana de Arte e Muralismo da Fundação Cultural do Pará em 2022 e da exposição do Coletivo Uhuru: UJUZI na programação de 25 anos do Mucane (Museu capixaba do negro).
Com quase 20 anos de carreira procura explicitar as questões raciais, valorizando a cultura afro amazônica a partir de um olhar afrofuturista afro diaspórico, utilizando o graffiti como canal político e social de conexão entre militância, Arte e envolvimento com as comunidades da periferia, centros e Quilombos do Estado do Pará. Sua grande inspiração está no movimento de Sankofa, a sabedoria africana que nos fala “volte e pegue”, é proprietária e CEO na Tinta Preta, 1°Produtora de arte urbana da Amazônia que oferece produtos e serviços como Moda Afro Urbana Amazônida, Produção executiva de Obras públicas em graffiti, em grande e pequena dimensões. Assim como curadoria de artistas locais e nacionais e criadoras do projeto Bengola em Cores.
Inspiração: O título “A Última Sombra” evoca a ideia da onça-pintada como uma presença vital e discreta em seu ecossistema, simbolizando sua importância na biodiversidade. A palavra "sombra" sugere a proteção e continuidade da vida, enquanto "última" indica a ameaça de extinção que essa espécie enfrenta.
Como predador de topo, a onça-pintada regula as populações de outras espécies, mantendo o equilíbrio do ecossistema e prevenindo a degradação ambiental. Sua presença é um indicador da saúde do habitat, refletindo um ambiente capaz de sustentar diversas formas de vida. Além disso, as interações ecológicas da onça impactam não apenas as espécies que caça, mas também a vegetação e o solo.
Assim, "A Última Sombra" não só destaca a importância da onça-pintada, mas também provoca uma reflexão sobre a urgência de proteger tanto essa espécie quanto os ecossistemas que habitam. A obra convida à conscientização sobre o papel de cada um na conservação e na proteção das maravilhas naturais que nos cercam, a onça-pintada é uma das últimas sombras de um ecossistema vibrante.
Nesta obra, a onça-pintada é representada como um ancestral sagrado, simbolizando a realeza de seu território amazônico. Este felino, o maior da América Latina, é fundamental para o equilíbrio do ecossistema e enfrenta ameaças de extinção devido a queimadas, caça ilegal, garimpos e desmatamento.
O manto vermelho que envolve a onça representa o alerta para os riscos que ela enfrenta, ao mesmo tempo em que simboliza a resistência das entidades que lutam pela preservação da vida desse animal. No centro do manto, uma joia verde representa a floresta e seus habitantes, servindo como um alerta contra as queimadas que destroem a biodiversidade. O Adinkra Sankofa, em forma de coração, nos lembra da importância de aprender com o passado para ressignificar o presente e construir um futuro sustentável.
Os símbolos Adinkra presentes na obra trazem mensagens poderosas: "Sesa wo suban" (Mude e transforme suas atitudes) nos convida à reflexão sobre nossas ações. A combinação da estrela da manhã, que simboliza renascimento, e da roda, que representa autonomia, fala sobre a transformação constante da vida diante das influências naturais e humanas.
Na direção da nuca da onça, encontramos "Asase ye duru" (A Terra é mais pesada que o mar), ressaltando a importância da terra no sustento da vida e a urgência de preservar nosso meio ambiente diante das queimadas e secas crescentes. Essa conexão com nossa ancestralidade é vital; aprendemos na casa do candomblé Hunkpame abukê xwe que a natureza é axé — força vital. Sem ela, não há vida.
Os grafismos do colar refletem elementos culturais presentes em nosso cotidiano: desde construções ribeirinhas até arte em cerâmica. As samaumeiras centenárias representam nossa herança natural e abrigam diversas espécies na floresta. Elas são o baobá da Amazônia, simbolizando a vida e a luta do nosso povo pela manutenção do território e pela garantia de dias melhores.
Verde: O verde é associado à natureza, crescimento e renovação, simbolizando a floresta tropical e a vitalidade dos ecossistemas onde as onças vivem. Tons mais escuros representam a densidade das florestas, enquanto o tom mais claro evocar esperança e renovação.
Amarelo e Laranja: Essa cor e seu caráter vibrante representam os impactos ambientais extremos das fortes ondas de calor e a mudança de um pôr do sol mais laranja com as fuças das queimadas que vem nos afetado. O amarelo associado ao sol e à luz, simbolizando esperança e vida transmite energia na luta pela conservação.
Ocre Marrom: Essas cores representam a terra, as águas dos rios, as várzeas, e os habitats naturais da onça-pintada. O marrom evoca estabilidade e conexão com o solo, lembrando-nos da importância de proteger os ambientes naturais.
Azul: O azul simboliza a água, uma fonte vital para todos os seres vivos. Ele também representa calma e reflexão, enfatizando a necessidade de um equilíbrio saudável entre os seres humanos e a natureza.
Cinza o preto e roxo: Simbolizando as onças melaninadas e os desafios que as onças enfrentam a força e resiliência dessa espécie.
Materiais necessários: MARCA CORFIX TINTA ACRILICA POTE DE 250 ML
VERDE VESSIE G1 (1 UNIDADE)
VERDE INGLÊS G1 1 UNIDADE)
VERDE INGLÊS CLARO G1 (1 UNIDADE)
AMARELO OCRE G1 (1 UNIDADE)
AMARELO CÁDMO (IMIT) G1 (1 UNIDADE)
AMARELO ÓXIDO TRANSPARENTRE G2 (1 UNIDADE)
AZUL FTALO G1 (2 UNIDADES)
VIOLETA PERMANENTE G2 (2 UNIDADES)
BRANCO TITÂNIO (2 UNIDADES)
THINNER F15 - MARCA VELOZ (1 UNIDADE)
SPRAY MARCA COLORGIN ARTE URBANA
VERMELHO AÇAI (2 UNIDADES)
VERMELHO FERRARI (2 UNIDADES)
VERMELHO MALAGUETA (2 UNIDADES)
AZUL NETUNO (2 UNIDADES)
AZUL MIRÓ (2 UNIDADES)
AZUL CÉU (2 UNIDADES)
CHUMBO (1 UNIDADES)
LONDRES (2 UNIDADES)
PINCEIS
1 Pelikan Pincel Sinoart SFB0195 5/0 Liner, SFB01955/0, Colorido
1 Pincéis Atlas AT951/20 Pincel Achatado Sintetico, 20 mm, 1 Unidade, Multicolorido
1 Pincel Keramik 311 08 Redondo
1 Pincel Sinoart, SFB0250 8, Artist 08 Chato, Sintético
1 Pincel Leque Sintetico Keramik 795 Nº 4
1 Pincéis Atlas AT951/6 Pincel Achatado SINTETICO 6
1 Pincel Artístico Condor Vermelho 18
1 Pincel Artist 00 Chanfrado, Sinoart, SFB0246 0, Sintético
1 Pincéis Atlas AT415/5 Trincha para Pintura 2"
1 Pincel Keramik 313 2 Mini Redondo