#2456 - Guardiã

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Sobre: Desenvolvi a proposta me baseando no papel da onça enquanto reguladora de populações e, portanto, guardiã da biodiversidade nos principais biomas que ela ocupa no Brasil: a Amazônia e o Pantanal. Busquei cores análogas para transmitir harmonia, não que esta atualmente seja a realidade vivida pelas onças, mas no sentido de desejo, de materializar uma imagem que se busca. O foco portanto (devido aos biomas e aos próprios hábitos e vida do animal) foi em transmitir no corpo da onça a floresta e as águas, por entender que ela é um felino presente nos lagos, rios e até mesmo árvores em períodos de cheia dos igapós. Também foi levado em consideração mesmo que sutilmente os próprios animais que a onça regula (se alimenta), seja pelos padrões de cores ou pintas "aleatórias" em diferentes formatos remetendo ao catitu, veado, sucuri, jacaré, direta ou indiretamente presentes nesse corpo quase quimerizado entre floresta, rios e animais

Rodrigo 's Bio': Formado em Licenciatura em Artes Visuais e cria do curro velho/casa da linguagem, comecei no grafite pelo coletivo OBS-CENAS com o qual expus na galeria Theodoro Braga em 2015. Publiquei zines com ilustrações, textos e quadrinhos poéticos "proteja os seus", "vai passar" e "Cartas Náufragas ou Nós Aqui e Agora" (tema do texto de Monique Malcher para a publicação nacional "Quadrinhos Queer", 2021). Utilizo quadrinhos experimentais e ilustrações para pensar masculinidades, cotidiano, saúde mental de pessoas LGBTI+ e racializadas, mas para além disso, construir noções de humanidade diversas à partir de temas, vivências e reflexões universais. Estou nas publicações "Caderno de Atividades Agrobiodiversidade: para comer, ser feliz e ter saúde nos Quilombos do Marajó, 2ª Edição" (UFPA); "Zagaia: Coletânea de Quadrinhos Afroamazônidas" (organizado por Elton Galdino, 2021); e "Encontro de Formação de Ilustradores" (Instituto Ibirapitanga com curadoria de Aline Bispo e formação por Rodrigo Rosm e Gabriela Sousa, 2023). Já atuei em diferentes produções experimentais e independentes no audiovisual, seja em video arte: "Sobre aquilo que fica" (Ayô Sombra, 2020); curta metragem: "Telas da Esperança" (culminância do laboratório de Animação do Telas em Movimento) de 2020, "Traçados" (Rudyeri Ribeiro) de 2021 ou videoclipe "Xirley - Remixada na calcinha" (Gaby Amarantos, Johnny Hooker, Majur e MGZD), de 2023, co-dirigido por mim e Luska, vencedor do prêmio de melhor vizualizer no M-V-F Awards em 2024. Trabalho o desenho com marcadores, nankin, lápis, além de experimentar com traços e referências do mangá ao realista ou cartoon. Pinto murais com tinta acrílica à base d'água, mas também peças de cerâmica em parceria com a Cerâmica Família Sant'Ana, em Icoaraci. Trabalho principalmente para o terceiro setor com ilustrações e relatorias visuais enquanto ferramentas de educação climática em projetos de incidência em diferentes territórios do estado desde 2019. Já expus obras também no CCJE, "De Vagar", 2016; "Palco Preto" do Carne Coletivo de Arte em Recife, 2018; "Panorama 21 de jovens artistas" (exposição virtual) em 2021; "Entre recortes e memórias" (Theodoro Braga) em 2022 e "Virada Sustentável" em Manaus, 2023. Atualmente sou artista residente do Ateliê Porta Azul e faço parte dos coletivos artísticos Ilustra Pretice e Cobra Cria.

Inspiração: Desenvolvi a proposta me baseando no papel da onça enquanto reguladora de populações e, portanto, guardiã da biodiversidade nos principais biomas que ela ocupa no Brasil: a Amazônia e o Pantanal. Busquei cores análogas para transmitir harmonia, não que esta atualmente seja a realidade vivida pelas onças, mas no sentido de desejo, de materializar uma imagem que se busca. O foco portanto (devido aos biomas e aos próprios hábitos e vida do animal) foi em transmitir no corpo da onça a floresta e as águas, por entender que ela é um felino presente nos lagos, rios e até mesmo árvores em períodos de cheia dos igapós. Também foi levado em consideração mesmo que sutilmente os próprios animais que a onça regula (se alimenta), seja pelos padrões de cores ou pintas "aleatórias" em diferentes formatos remetendo ao catitu, veado, sucuri, jacaré, direta ou indiretamente presentes nesse corpo quase quimerizado entre floresta, rios e animais

Materiais necessários: 1. Tinta acrícila (sugestão da marca liquitex)
- azul ultramarino / azul claro (lightblue) / verde escuro (greendeep) / verde lima / amarelo fluorescente / preto / branco
3. canetas posca tamanho 5M
Amarelo / Azul / branco / preto / azul claro / branco / verde