#2440 - JAYA NÃ

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Sobre: Release Artístico – JAYA NÃ

No dia em que visitei o MASP, percorri séculos de história da arte. Pinturas, esculturas, obras de diferentes tempos e lugares se sucediam até que, no final do trajeto, me deparei com um vaso marajoara. Entre todas aquelas peças, a última era uma das primeiras. Foi um lembrete de que a arte no mundo também tem origens aqui na Amazônia, onde povos criaram formas e símbolos que resistem ao tempo.

Como artista visual, sempre me pergunto como minha arte pode contribuir para minha comunidade? Como meu Afrofuturismo Amazônico pode contribuir para a arte do nosso território?

É dessa inquietação que nasce JAYA NÃ. Uma onça-pintada, figura poderosa da fauna amazônica, representada com um olhar futurista, carregada de símbolos e grafismos inspirados na cultura marajoara e tapajônica. A fusão entre o ancestral e o contemporâneo é uma forma de manter viva essa arte, de expandir suas narrativas para além do tempo e das fronteiras.

Essa obra é também um tributo à arte e aos artesãos. É um reconhecimento de que a arte amazônica só existe porque antes de nós vieram aqueles que moldaram, pintaram e esculpiram a essência desse território. Cada traço, cada símbolo carrega um legado. Honrar essa memória é fundamental para que possamos continuar criando, reinventando e projetando o futuro.

Faço arte não apenas por mim, mas por tudo o que me cerca. Pelo território, pela cultura, pelos que vieram antes e pelos que ainda virão. JAYA NÃ é sobre essa continuidade – olhar para o passado para imaginar o futuro.

Gabriel 's Bio': GC é um artista autodidata e arte-educador paraense, nascido e criado na periferia do Jurunas. Começou sua carreira em 2017 com a galeria digital @gc_arte no Instagram. Em 2019, estreou em uma exposição coletiva "Corpos Negros" e, em 2020, foi premiado no edital "Festival Te Aquieta Em Casa". Sua primeira exposição solo, "Futuro Preto", ocorreu em 2021, sendo premiado no "Edital Lei Aldir Blanc".
Em 2022, GC participou do "Evento Internacional Online Afrofuturalidades - Afrofuturismo Brasileiro" em parceria com o "Afrofuturism Festival - Carnegie Hall". No mesmo ano, apresentou a arte "Black Ninjas" na exposição "Amazônia Contemporânea: Histórias de Nós" na XIX MOAV, na Galeria Graça Landeira. Em 2023, contribuiu para a "III Convenção das Themônias na Bienal das Amazônias" com a exposição "Indestiny, Amazofuturismo Paraense".
Recentemente suas obras participaram da exposição presencial "The Democracy Project" em Manhattan/NY e na virtual "Afro-Remix 2.0" do Carnegie Hall. GC lançou a exposição "Afrofuturismo Amazônico" no espaço Mokae e teve a obra "KURUPIRA" exibida no Museu de Arte de Belém (MABE), selecionada no "Projeto de Exposição: Levantes Amazônicos 2024". GC participou da 41° edição do Arte Pará 2024, Um norte, Transcursos e Caminhos.
Artista Expositor no "Fesival Amazônia Mapping 2024 ", com a obra selecionada: "Yasuke Cyber Samurai". Exibiu a exposição Afrofuturismo Amazônico Technopunk na Galeria Azimute 2024 e Venceu o prêmio internacional, Merit Award 2024 XPPen Global Drawing Contest.

Inspiração: Release Artístico – JAYA NÃ

No dia em que visitei o MASP, percorri séculos de história da arte. Pinturas, esculturas, obras de diferentes tempos e lugares se sucediam até que, no final do trajeto, me deparei com um vaso marajoara. Entre todas aquelas peças, a última era uma das primeiras. Foi um lembrete de que a arte no mundo também tem origens aqui na Amazônia, onde povos criaram formas e símbolos que resistem ao tempo.

Como artista visual, sempre me pergunto como minha arte pode contribuir para minha comunidade? Como meu Afrofuturismo Amazônico pode contribuir para a arte do nosso território?

É dessa inquietação que nasce JAYA NÃ. Uma onça-pintada, figura poderosa da fauna amazônica, representada com um olhar futurista, carregada de símbolos e grafismos inspirados na cultura marajoara e tapajônica. A fusão entre o ancestral e o contemporâneo é uma forma de manter viva essa arte, de expandir suas narrativas para além do tempo e das fronteiras.

Essa obra é também um tributo à arte e aos artesãos. É um reconhecimento de que a arte amazônica só existe porque antes de nós vieram aqueles que moldaram, pintaram e esculpiram a essência desse território. Cada traço, cada símbolo carrega um legado. Honrar essa memória é fundamental para que possamos continuar criando, reinventando e projetando o futuro.

Faço arte não apenas por mim, mas por tudo o que me cerca. Pelo território, pela cultura, pelos que vieram antes e pelos que ainda virão. JAYA NÃ é sobre essa continuidade – olhar para o passado para imaginar o futuro.

Materiais necessários: Tinta Acrílica, cores: Vermelho, Magenta, Amarelo, Amarelo Ocre, Marron, Canela, Laranja.
Marcadores (Posca) cor: Branco e Verde Neon.