#2432 - Corpo fechado

Designed By Thay Petit (Pará - Brazil)
 
 
Corpo fechado
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Sobre: Minhas inspirações vieram de plantas atrativas muito comuns na região amazônica, conhecidas por sua energia de proteção. A Espada de São Jorge, a Comigo Ninguém Pode e o Tajá são exemplos dessas plantas, cada uma com o potencial de resguardar não apenas o lar, mas também as pessoas que nele habitam. Neste sentido, cito visualmente a personificação do tajá em uma entidade indígena para reforçar essa atmosfera da proteção, amuleto. Quis associar a figura do Jaguar a essa ideia de proteção vinda da flora, incorporando também grafismos indígenas e o símbolo adinkra Sankofa para enfatizar o papel fundamental dos povos originários e negros na preservação da fauna e da flora. Olhar para o passado, para a ancestralidade e o modo como eles se relacionavam com a natureza para rever o presente e construir um futuro.

Thayanne 's Bio': Thay Petit é carioca radicada em Ananindeua-PA, há mais de 25 anos. Artista visual e doutora em antropologia social, com uma trajetória artística que vem se construindo a partir de 2015. Sua expressão visual emerge da técnica do graffiti, embora também explore outras formas de pintura em um processo autodidata contínuo. Nos últimos anos tem se consolidado na ilustração digital. Criadora da Jenipapo Feira de Arte Gráfica, ela é uma artista inquieta, sempre experimentando novas linguagens visuais.

Seus processos criativos são movidos por afetamentos profundos. Seja uma música, um filme ou até mesmo uma conversa inesperada, cada experiência tem o poder de atravessá-la e desencadear novas criações. Suas obras são inspiradas pela vida cotidiana amazônica, destacando o protagonismo de mulheres negras na e da Amazônia, imersas em suas sensibilidades e afetividades. Com um olhar íntimo para a vida na Belém amazônica, ela evoca narrativas de amor e afeto, fluindo entre os rios que ora aproximam, ora distanciam a cidade das comunidades ribeirinhas. Através de suas criações, Thay Petit explora a relação dessas personagens com a fauna e flora que nos cercam, além de forças invisíveis e ancestrais que protegem e conectam, sugerindo um elo espiritual entre o visível e o incompreensível. Refletir sobre um futuro conectado à ancestralidade, a partir das perspectivas do amazofuturismo e do afrofuturismo, também é uma área de pesquisa que a motiva.

É membro dos coletivos Marpará e Freedas Crew. Foi selecionada na Bienal Black Brazil Art (RS) e na primeira edição do Festival de graffiti “Graffiti Queens” (SP) em 2019. No mesmo ano foi selecionada na exposição Illustrating Antropology - Royal Antropological Institute of Great Britain and Ireland. Em 2020, participou da Exposição coletiva “O futuro é feminino” na Galeria Theodoro Braga. Em 2022, fez parte da equipe da Semana de Arte e Muralismo no CENTUR, no mesmo ano participou do evento Ubuntu - I Encontro Negro de Graffiti e do Projeto Pimp Nossa Cooperativa. Em 2023, participou do projeto “O Boticário: Pará, o amor flui aqui”. Em 2024, fez parte dos Projetos Freedas Crew 10 anos e do Empoderart ambos aprovados pela Lei Paulo Gustavo e da Segunda edição do Projeto Pimp Nossa Cooperativa. Está fazendo parte da exposição coletiva “Insurgências e o contraponto do longe” no Centro Cultural Bienal das Amazônias. Recebeu menção honrosa na categoria “Melhor Tese” pelo Prêmio Lélia Gonzalez durante a 34ª Reunião Brasileira de Antropologia. No mesmo ano, participou das exposições coletivas "Fé amazônida" no Mokae e "Mil Marias e as 18 ODS no TRT-8 e na Galeria Theodoro Braga. Em 2025, participou da exposição coletiva "Gente-planta e outras formas de natureza" durante o Motins Psica na Estação Gasômetro e também fez parte da equipe de ilustradores das relatorias gráficas no mesmo evento.

Inspiração: Minhas inspirações vieram de plantas atrativas muito comuns na região amazônica, conhecidas por sua energia de proteção. A Espada de São Jorge, a Comigo Ninguém Pode e o Tajá são exemplos dessas plantas, cada uma com o potencial de resguardar não apenas o lar, mas também as pessoas que nele habitam. Neste sentido, cito visualmente a personificação do tajá em uma entidade indígena para reforçar essa atmosfera da proteção, amuleto. Quis associar a figura do Jaguar a essa ideia de proteção vinda da flora, incorporando também grafismos indígenas e o símbolo adinkra Sankofa para enfatizar o papel fundamental dos povos originários e negros na preservação da fauna e da flora. Olhar para o passado, para a ancestralidade e o modo como eles se relacionavam com a natureza para rever o presente e construir um futuro.

Materiais necessários: Spray (arte urbana) e caneta (posca). 3 sprays (909), 1 spray (965), 1 spray (972), 1 spray (916), 1 spray (927), 2 sprays (971), 1 spray (944). 1 posca branca (7m), 1 posca blue (7m), 1 posca preta (5m), 1 posca vermelha (5m), 1 posca violeta (7m)