#1665 - O Amuleto

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Sobre: O Amuleto
Os Muyrakytãs são artefatos líticos verdes, herdados dos povos pré-crabalinos que habitavam o Baixo Amazônas. Os contos descrevem que estes amuletos eram esculpidos em Amazonita, pelas Icamiabas, indígenas guerreiras da Amazônia, que uma vez ao ano realizavam o ritual da fertilidade em nome de Iacinará, onde recebiam os guerreiros e após uma noite de amor mergulhavam no rio Nhamundá e entregavam o amuleto como símbolo de proteção e poder.
As primeiras documentações sobre os Muyrakytãs, sugem com Orellana, que entre 1540 e 1542 desceu o rio Amazonas em toda sua extensão. Já em 1735, La Condamine escreve sobre amuletos batraquianos em pedras verdes semelhantes a jade, Spix e Martius, entre 1817 e 1820, relatam pierres divines ("pedras divinas") na forma de pingente.
No Pará se encontra os maiores achados arqueológicos deste artefato expostos no Museu de Arte Sacra do Estado do Pará, que contém a maior coleção do mundo deste amuleto.
Muyrakytãn são poéticos troféus do amor escrito nas selvas, herança dos povos originários, referência de sorte, beleza e resistência. Com essa vivencia, o Artista Marcelo Vaz, natural do interior da Amazônia, se inspira pra retratar sua ancestralidade no Jaguar Parade Rio 2024 com a obra “O Amuleto”. Assim, Vaz modela o Muyrakytãn ao corpo da onça e também aplica a textura de pedra Amazonita e a veste o amuleto, buscando atribuir à obra toda beleza histórica e o valor estético de sua herança ancestral, buscando comunicar a todos o desejo de sorte e proteção, visando a construção de um futuro de perspectivas sustentáveis e relações mais humanas.

Marcelo's Bio': Marcelo Vaz é Designer, Artista Visual e ativista, natural de Abaetetuba no Pará, é filho de pais ribeirinhos e as influências ancestrais dos povos originários são marcantes no conceito e estética de suas criações. Marcelo também é Graduado em Ciências Naturais, Especialista em Gestão Ambiental e essas vertentes possibilitam um consistente processo de pesquisa e intervenção artística junto as comunidades tradicionais locais, gerando pertencimento e valor afetivo em cada atividade, valoriza as memórias o meio ambiente e sua preservação. MVaz busca em suas criações a valorização cultural e a representatividade amazônica.
Sua identidade artística é expressa pelo processo de Teçume e imaginários tradicionais com Miriti. Tem trabalhos realizados na capital Belém, na CowParade 2016, com a obra “Muuuuuuita Manga”. Seus projetos também tem sido realizados em município vizinhos como Barcarena, Portel, Bragança, Cametá, Mocajuba e nas comunidades da Ilha do Marajó, participou de algumas edições como a Revista PZZ, tem a autoria no Livro_ Miriti: Mãos que Tecem Sonhos, 2017. Participou de exposições como: Imagens da Amazônia - Brinquedos de Abaetetuba, em A Casa: Museu do Objeto Brasileiro, em Pinheiros, São Paulo. Em 2020 realizou a _I Mostra de Design DIMIRITI_ desenvolvido em conjunto com os artesão de Miriti de Abaetetuba. Parte dos trabalhos desenvolvidos são compartilhados em sua página MVaz art & design, nas plataformas digitais facebook e Instagram. Marcelo defende que a arte e o design em essência é prática fundamental para o saudável entendimento do ser e seu papel no meio onde vive.

Inspiração: O Amuleto
Os Muyrakytãs são artefatos líticos verdes, herdados dos povos pré-crabalinos que habitavam o Baixo Amazônas. Os contos descrevem que estes amuletos eram esculpidos em Amazonita, pelas Icamiabas, indígenas guerreiras da Amazônia, que uma vez ao ano realizavam o ritual da fertilidade em nome de Iacinará, onde recebiam os guerreiros e após uma noite de amor mergulhavam no rio Nhamundá e entregavam o amuleto como símbolo de proteção e poder.
As primeiras documentações sobre os Muyrakytãs, sugem com Orellana, que entre 1540 e 1542 desceu o rio Amazonas em toda sua extensão. Já em 1735, La Condamine escreve sobre amuletos batraquianos em pedras verdes semelhantes a jade, Spix e Martius, entre 1817 e 1820, relatam pierres divines ("pedras divinas") na forma de pingente.
No Pará se encontra os maiores achados arqueológicos deste artefato expostos no Museu de Arte Sacra do Estado do Pará, que contém a maior coleção do mundo deste amuleto.
Muyrakytãn são poéticos troféus do amor escrito nas selvas, herança dos povos originários, referência de sorte, beleza e resistência. Com essa vivencia, o Artista Marcelo Vaz, natural do interior da Amazônia, se inspira pra retratar sua ancestralidade no Jaguar Parade Rio 2024 com a obra “O Amuleto”. Assim, Vaz modela o Muyrakytãn ao corpo da onça e também aplica a textura de pedra Amazonita e a veste o amuleto, buscando atribuir à obra toda beleza histórica e o valor estético de sua herança ancestral, buscando comunicar a todos o desejo de sorte e proteção, visando a construção de um futuro de perspectivas sustentáveis e relações mais humanas.

Materiais necessários: - Tinta Acrílica: Verde Folha, Verde Grama, Verde Esmeralda e Preto;
- Posca fina cor preta, verde escuro e verde menta;
- Pincel de pelo de Marta e Pincel trincha;
- Amuleto Muyrakytãn
- Verniz e cola instantânea

Ajuda de custos: Sim