#1536 - Pisar devagarinho na força da existência

Designed By Aldene Rocha (Rio de Janeiro - Brazil)
 
 
Pisar devagarinho na força da existência
Pisar devagarinho na força da existência
Pisar devagarinho na força da existência
Pisar devagarinho na força da existência
 
 

Sobre: A inspiração vem das casas do subúrbio carioca, com seus pisos de azulejo vermelho remendados, e busca expressa a beleza que surge da resistência e durabilidade presentes nesses espaços. Valorizo as imperfeições como testemunhas de décadas de história e resiliência das comunidades locais, procurando destacar a singularidade desses lugares. Estabeleço uma relação simbólica com a pele do jaguar, uma espécie em extinção. Essa conexão visa ressaltar a importância da preservação e da resistência, tanto nas comunidades urbanas quanto na natureza. Acredito que há uma história intrínseca nas marcas desses azulejos, assim como nas manchas da pele do jaguar, e busco transmitir essa narrativa por meio da minha arte.
A reflexão surge do trecho cantado por Dona Ivone Lara, que ao pisar nesse chão devagarinho, enfatizo a necessidade não apenas de preservar o ambiente físico, mas respeitar também as histórias e identidades enraizadas do carioca. A pintura é um convite para contemplar não apenas a estética das casas do subúrbio, mas também a sua resistência e riqueza cultural.

Aldene's Bio': Artista e professor de fotografia do CAp-Uerj. Desenvolve pesquisas relativas ao processo artístico aliado à teoria da fotografia contemporânea e a rua carioca como tema principal. Participa de exposições coletivas e coordena o projeto de extensão Rio Jovem na Uerj. Atualmente está cursando o doutorado no PPGArtes-UERJ e apresenta o podcast Dois Cachimbos sobre arte e cultura contemporânea.

Inspiração: A inspiração vem das casas do subúrbio carioca, com seus pisos de azulejo vermelho remendados, e busca expressa a beleza que surge da resistência e durabilidade presentes nesses espaços. Valorizo as imperfeições como testemunhas de décadas de história e resiliência das comunidades locais, procurando destacar a singularidade desses lugares. Estabeleço uma relação simbólica com a pele do jaguar, uma espécie em extinção. Essa conexão visa ressaltar a importância da preservação e da resistência, tanto nas comunidades urbanas quanto na natureza. Acredito que há uma história intrínseca nas marcas desses azulejos, assim como nas manchas da pele do jaguar, e busco transmitir essa narrativa por meio da minha arte.
A reflexão surge do trecho cantado por Dona Ivone Lara, que ao pisar nesse chão devagarinho, enfatizo a necessidade não apenas de preservar o ambiente físico, mas respeitar também as histórias e identidades enraizadas do carioca. A pintura é um convite para contemplar não apenas a estética das casas do subúrbio, mas também a sua resistência e riqueza cultural.

Materiais necessários: 7 latas spray vermelho ira, amarelo, branca e preto. Canetas posca vermelha, amarela, branca e preta. Fita crepe.