Inspiração

O que mais me inspira nas árvores e me motiva a trazê-las para minha arte é a forma
como elas refletem a existência humana, nos convidando à reflexão sobre nossos ciclos
e desafios.
As árvores enfrentam as estações em que perdem suas folhas e se recolhem, mas, em
vez de enfraquecerem, se preparam para um novo ciclo de florescimento. Nessa
resiliência, encontramos um espelho para nossas próprias experiências de superação e
transformação, mostrando a importância de respeitar e acolher os desafios que
encontramos em cada etapa da vida.
Nas árvores, há um equilíbrio entre a força robusta das raízes e troncos com a leveza
sutil dos galhos que se erguem numa trama orgânica entrelaçada e perfeita. Essa
dualidade revela um espaço de reflexão e nos inspira a buscar equilíbrio, mesmo em
meio à agitação urbana.
A arte, nesse cenário, emerge como um ponto de conexão e diálogo com o ser humano
no contexto da cidade, sendo um ponto de equilíbrio e calmaria, cor e luz em meio ao
concreto e a agitação da vida urbana.